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Minha alma tem o peso da luz. Tem o peso da música. Tem o peso da palavra nunca dita, prestes quem sabe a ser dita. Tem o peso de uma lembrança. Tem o peso de uma saudade. Tem o peso de um olhar. Pesa como pesa uma ausência. E a lágrima que não se chorou. Tem o imaterial peso da solidão no meio de outros.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

ó Tempo !


Tenho em mim
Todos os desejos do mundo
Todos os sentimentos...

Do mais puro ao mais pecaminoso

Tenho vontade

Só me falta o tempo.

Tempo maroto
Tempo amigo
Tempo sábio

Fale comigo

Preciso de abrigo
Preciso fugir
Pra longe daqui
Preciso amar
E preciso de amor
Preciso sair

Me distrair

E na vida descobrir
A alegria de viver
Em harmonia com a poesia

E quero na arte nascer

Crescer no saber

E apenas em teus braços morrer.



TEMPO!

arte .. .


Quero viver da arte e de arte morrer com a arte de fazer arte.
Pois a arte é a parte da vida que a torna mais bonita!

Há algo mais gostoso na vida que escrever?
Saber escrever!
Escrever é um dom. Não é pra qualquer um não. . .  Pois requer além do conhecimento na gramática, muito além disso, aliás, sentimento, expressão!


Teu olhar é mais belo que a luz do luar refletida no mar no escuro da noite.
É de tirar o fôlego, acelerar o coração, secar a boca e faltar – me o chão.
Poderia contigo viver anos a fio, sem qualquer reclamação.
Até o dia de nossos corações tornarem um só coração e nossas almas uma só alma.

domingo '


Que mal há em ouvir música de verdade

Ler um bom livro

Apreciar um bom vinho...

E degustar boas sensações?

O conhecimento elevado e o ato de pensar compulsivamente

Me afastam da impureza
Me afastam dos Deuses
(ao mesmo tempo que pareço visitar o Paraíso...)

E involuntariamente me aproximo da solidão

Depressão

E morbidez.

Não posso rejeitar a vida, já que à ela eu vim...
Como também sou incapaz de aceita – la como é,

Porque não tens de ser.

Não me rendo à escuridão
Como também não consigo alcançar a luz.

            O belo já não faz parte deste mundo.
            O sonho está de viajem,
            Não disse destino de ída e não deu previsão de volta.

            E o amor está perdido, sem rumo..

            Uma vez que saiu à procura da alegria e foi enganado pela infelicidade

            Que apresentou  - lhe à desilusão.




A esperança morreu!















E agora?










Chegou – se o fim.


            Rio de Janeiro, 30 de outubro de 2011. Victoria  Veras.