Por que a filosofia
se temos a publicidade.
Porque a metafísica
se nos atrai a metempsicose.
Por que o horizonte
se nos diverte a política.
Por que a lógica
se nos basta a bruxaria.
Por que a moral.
Por falar nisso. Por que a moral.
Por que o compromisso. A palavra. O fio de prumo. A hesitação do gesto
se nos completa o esgar inclemente:
o embriagado rumo: o olho funesto.
Por que a literatura.
Basta a alta - costura. Ficção
com nua a armadura do cio.
Por que a música.
Melhor nos serve o grito
(jamais lírico ou com brio).
Um estertor. Uma agonia.
Exame de consciência. Ou tour.
Por que ir ao Louvre
se já fomos ao Carrefour.
Por que a esperança.
A esperança putrefata e santa.
Dançaremos rock na sua campa.
Por que o epitáfio
se nada merecemos além da errata.
se temos a publicidade.
Porque a metafísica
se nos atrai a metempsicose.
Por que o horizonte
se nos diverte a política.
Por que a lógica
se nos basta a bruxaria.
Por que a moral.
Por falar nisso. Por que a moral.
Por que o compromisso. A palavra. O fio de prumo. A hesitação do gesto
se nos completa o esgar inclemente:
o embriagado rumo: o olho funesto.
Por que a literatura.
Basta a alta - costura. Ficção
com nua a armadura do cio.
Por que a música.
Melhor nos serve o grito
(jamais lírico ou com brio).
Um estertor. Uma agonia.
Exame de consciência. Ou tour.
Por que ir ao Louvre
se já fomos ao Carrefour.
Por que a esperança.
A esperança putrefata e santa.
Dançaremos rock na sua campa.
Por que o epitáfio
se nada merecemos além da errata.
Trecho do livro
A Lira de Malavolta Casadei,
Prêmio Paulo Mendes Campos para poesia
inédita, UBE - Rio, 2005
Nenhum comentário:
Postar um comentário